Foi professor universitário e excêntrico quando se tratava de horários e maneiras de ensinar. Gostava de fazer suas pesquisas de madrugada e as provas eram realizadas em sua casa, em seu sofá, longe dos moldes tradicionais. Com o lema: tudo que é humano, não me é estranho, cumprimentava com a mesma dignidade o porteiro do prédio, Einstein, Fermi ou Fernando Henrique Cardoso.
Um ser humano apaixonante que buscava entender a sua vida por todos os lados e relacionava o tudo com o todo de maneira excepcional. Com seu modo muito particular de viver construiu, é bem verdade, sua própria realidade e com idéias originais e criativas buscou melhorar e contribuir para o país em que vivia. Das contribuições que ficam, estão as palavras do amigo e pesquisador João Barcellos que o Mário é “um prelúdio ao concerto da Vida, que nem sempre nos aguarda em cada esquina, em cada aeroporto. “