O fazer e desfazer as malas sempre deixa uma sensação ambígua. Por um lado a felicidade de rever amigos, familiares, amores e conhecer novas histórias e pessoas. Do outro, um grito acompanhado de uma intuição estrangeira e a crua presença da vida, que insiste em nos minimizar e nos mostrar que qualquer possibilidade de fixarmos raízes é inútil.
E é com esse gosto e um sorriso tímido, daqueles percebidos por poucos, nos despimos por inteiro, lavamos o rosto com água fria pela manhã e renovamos nossa vontade de seguir adiante, enquanto as asas doem e os dias seguem.
Bravo! ..."as asas doem"... que maravilha de combinação.
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