Ela perguntou como é que eu tive certeza de que aquela
escolha era a mais acertada. Respondi que nunca tive, que não tenho até agora.
Porque tem coisas que a gente, simplesmente, não sabe. Decidi ali na tentativa
de fazer o melhor e fui. Com fé. Sim, fé e não certeza. Vontade que desse
certo. Ou, de pelo menos, que não fosse motivo para me arrepender para todo e sempre. Em alguns momentos, deu certo. Noutros, me arrependi para todo e sempre. Agora, acho que me conformei e que é assim e pronto, não tem mais
volta e tudo bem. Tudo bem, de um jeito ou de outro, que a vida e o tempo
consertam as coisas.
Briza Mulatinho
Briza Mulatinho
É isso mesmo, meu irmão! Certeza a gente não tem, só uma coisa que parece falar lá dentro da gente.
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