17 de jul. de 2012

Abraço


 Nos abraços
Cabem também
O temporal
Temeroso do esquecimento
Que nasce na boca da noite
No instante
Que quando a gente vê
Já não se é mais
O mesmo
Porto pra
Se chegar.

3 comentários:

  1. Caraca... fui e voltei, ao mar e ao porto, de uma nuvem à noite nesse poema. Sensação boa essa de ser ressaca. Muito bom o texto!

    ps: não sabia que você tinha blogs também... perdoe-me pela desinformação. Juro não ter sido descaso. Vou fuçar por aqui, pode?
    Beijão...

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  2. Dalê sarinha, fique a vontade. Encontre a paz que quiser aqui.

    Ps.: Eu não divugo o blog (só mantenho esse, os outros são antigos, de curso de línguas). Existem coisas que só quem procura pode saber da gente.

    bjão.

    Ps.1: tô sempre de olho no seu blog agora...rs

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    1. Ao Ps: Também não divulgo o blog. Serve mais como depósito de mim. Quando a gente anda no meio fio da vida, passa a considerar o fato de deixar alguma coisa de relevante ao mundo quando se for. Façamos disso um seguro literário.

      Ao Ps.1: Minhas responsabilidades dobraram agora... ahahhahha. "o olho que tudo vê"...

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