Um velho ateu
Um bêbado cantor
Poeta
Na madrugada
Cantava esta canção seresta
Se eu fosse Deus
A vida bem que melhorava
Se eu fosse Deus
Daria aos que não tem nada
E toda janela fechava
Pros versos que aquele poeta cantava
Talvez por medo das palavras
De um velho de mãos desarmadas
Dos incríveis Eduardo Gudin e Paulo César Pinheiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário