Nascemos sem saber o que esperar do mundo, num grande desespero banhado a sangue e líquido amniótico. O susto do primeiro contato marca nosso corpo com graça, força e um gosto sutil, quase invisível, de pássaro quando voa. Crescemos e partimos por céus resplandecentes buscando orientação e razões que expliquem não estar nem dentro e nem fora da ignorância do nosso caminho em direção ao amor do outro. Vivemos na insuficiência. Temos sede de futuro. Somos tardes caindo. Nascemos todos os dias, num longo parto de esperança e solidão.
É... é sede de futuro!
ResponderExcluirE esperança como companheira.